É madrugada, e as ruas dormem...
A cidade continua viva, pulsando.
Basta ir até a janela e ver as luzes vibrando. Cada ponto de luz dança na velocidade do vento.
O mesmo vento que passa pela janela e assanha os cabelos.
Há dias que parece que a noite morreu. Não há brisa, nem tempestade. Não há nuvens.
Lua?
A lua não põe nem o brilho em dias de noite morta. Não há barulho. Não há pessoas. Até que um cachorro uiva. Um homem grita. Um carro buzina. E a noite ressucita. O silêncio é quebrado, as janelas se acendem e uma pessoa aparece na esquina. Não, não foi nada. Foi só um susto. No mais íntimo poço da noite, os sussuros da respiração , os gemidos dos corpos em atrito e as agonias da pele em dor são o que há de mais vivo.
É madrugada, e as ruas dormem. As pessoas dormem. A cidade continua viva, pulsando.
Basta ir até a janela e ver que a noite já está indo embora.
Informação geral.
Grato: Welder Campos Rodrigues.
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2 comentários:
Muuuuito boOm
Parece um Poema Gótico, muito bem elaborado!!!
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