Quando as palavras fogem, levam consigo uma parte de minha inquietação.
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Grato: Welder Campos Rodrigues.
Quando as palavras fogem, levam consigo uma parte de minha inquietação.
Posted by : Welder Campos on domingo, 22 de agosto de 2010 | | 1 Comments
É grande a vontade de dizer as palavras mais bonitas que você
Posted by : Welder Campos on sexta-feira, 20 de agosto de 2010 | | 2 Comments
Não tente me encontrar em minhas palavras, busque você.
Posted by : Welder Campos on terça-feira, 17 de agosto de 2010 | | 0 Comments
Posted by : Welder Campos on | | 0 Comments
Eu queria me encostar na porta e te dizer boa noite.
Te olhar de longe, a deitar sobre seus lençóis velhos.
Observar o teu travesseiro fino para não doer o pescoço e o outro entre as pernas.
Não precisava me aproximar tanto de voce.
Seria muita audácia minha.
Da porta, eu te desejaria boa noite.
Te desejaria bons sonhos.
Te desejaria um sono perfeito.
Encarar os teus olhos pedintes.
Pedintes de coisas que eu acho que sei.
Não acho, tenho sertesa.
Por isso, ficaria a te fitar encostado na porta.
Todas as noites eu grito boa noite da minha casa
para que voce escute ou cinta o meu boa noite da sua casa.
Hoje, eu quis dizer baixinho.
Baixinho para não perturbar o teu sono.
Baixinho como um sussurro de sonho inacabado.
Da porta, iria ver você se enrolando entre panos.
Desligaria a tv e no escuro ainda ia continuar a te olhar.
Me aproximaria da cama.
Você nada via, já tinha os olhos fechados e cobertos.
Me aproximaria mais.
E puxaria o lençol para baixo.
Só um pouquinho, quase nada.
Seus pés estavam descobertos.
Iria embora.
Mas, antes, pararia na porta mais uma vez.
Para dizer, boa noite para a tua alma.
Sonhe comigo, talvez.
Boa noite eu te amo!
W&L
Posted by : Welder Campos on segunda-feira, 16 de agosto de 2010 | | 0 Comments
Tem dias que as palavras fogem da boca...
A cabeça pensa, o corpo gesticula, o olhar comunica, mas a voz se esconde. É como se as palavras se espalhassem pelo corpo e saíssem se acomodando feito pedras.
... Palavras doem ...
Uma marca de pedra na pele dói e o tempo se encarrega de esquecê-la.
Não se esquece de fato uma pedrada.
Sempre que uma pedra for vista, o inconsciente pensa logo: pedradas doem, mas lágrimas não cairão dos olhos por causa da lembrança de uma dor de pedra.
Palavras ditas com rancor são gravadas na memória, dói e o tempo tenta arduamente, esquecê-las.
Não se esquece de fato o que foi dito. Ele (o que foi dito) se perde no turbilhão de informações que a mente grava, se entranha na mais escura pasta de armazenamento da cabeça, mas basta um sinal, uma frase parecida, uma coincidência para que tudo volte ao palco principal. E a volta machuca. As lembranças se formam duras e trazem o silêncio.
Nessa hora, a mais nobre das palavras não substitui a magnificência de um silêncio.
Ele vem e junto a calma, se aconchega para que não se morra da mistura de emoções sentidas.
O mundo barulhento não entende e ignora.
Todos fazem parte deste mundo desorganizado de palavras, gritos, gargalhadas e prantos angustiados.
Mas tem dias que perdemos a hora e a voz, e resta o silencioso mundo dos que param para pensar.
... Silêncio para os que pensam ...
‘ ’ Sei que as coisas que falei te magoarão e que elas irão ficar em sua memória como uma queimadura na pele.
Mais espero que não guarde magoa de mim! Porque eu te amo, e nunca deixarei este amor morrer.
Eu juro para você que o meu amor é maior e mais forte do que tudo!
Eu te amo muito... Desculpe-me pelas coisas tão horríveis que você foi obrigado a escutar de mim! ‘ ’
[/)][8)]
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