Eu assisti a um filme simplesmente
perfeito. Sobre Oskar
Schell que é um garoto muito inteligente que sofre da síndrome de
Asperger.
E fora seu pai (Tom Hanks) tem muita dificuldade em se relacionar com
outras pessoas. Após a morte do seu pai no atentado de 11 de setembro, o menino se
vê completamente perdido, traumatizado e sozinho.
No armário do pai, Oskar
encontra um vaso, após quebrá-lo depara-se com um envelope, e nele há um nome
escrito: Black, dentro do envelope acha uma chave, e depois disso passa a
querer encontrar o que aquela chave abriria, então começa uma busca, e ele
percorre toda a Nova Yorque para encontrar algo, que ele nem sabe se vai achar.
A sua idéia foi procurar na lista telefônica quantas pessoas com o nome Black
existiam, e descobriu 417, daí ele começa a procurá-las uma a uma, com o
intuito de desvendar o mistério.
Independente da discussão sobre o atentado, o que encontramos nesse longa é a
história de uma criança, tentando encontrar uma maneira de manter a lembrança
de seu pai sempre por perto, mas ele acaba conhecendo pessoas, que perderam
seus entes queridos também e descobre que a vida não foi só injusta pra ele.Baseado no livro de Jonathan Safran Foer (Extremely Loud and Incredibly Close) é um filme de um sentimentalismo irritante, um garoto que despreza sua mãe, e por onde passa conta sua história e comove as pessoas, uma criança repleta de dificuldades e cheia de traumas.
Aos poucos vai livrando-se delas, graças a um personagem um tanto estranho, que apenas se comunica escrevendo em um bloco de
notas, mais tarde ele vem a descobrir que aquele homem é seu avô. Por um certo
tempo o homem acompanha-o em sua jornada, mas nem ele consegue
aturar mais a obsessão do garoto.
O diretor Stephen Daldry (O Leitor) fez um bom trabalho, mas o crédito vai para
o roteirista Eric Roth (Forrest Gump) soube fazer com que nos emocionássemos
com a história, com toda a trajetória do menino, e as lembranças de seu pai. O
final é o que vale ter assistido, Sandra Bullock arrasou em seu papel
dramático, no princípio apagada, mas uma reviravolta faz com tenhamos
uma outra perspectiva da história. Oskar é um garoto
chato, irritante, mas soube guiar a história muito bem, pois o personagem pedia
que fosse assim, todas aquelas manias dele, por exemplo: andar com um pandeiro
pelas ruas para se sentir mais calmo, é uma das implicâncias que criamos para com
o personagem.
O atentado de 11 de setembro é apenas um pano de fundo para a história de um
garoto estranho, que sofre pela ausência de um pai, que era tudo na sua vida.
É
admirável que ainda tenham a capacidade de inovar diante a um fato já tão
explorado pelo cinema.
É impossível assistir
e não se emocionar com este filme!
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