Eu sou forte, meio doce e meio ácido.
Em alguns dias acho que sou fraco. E tolo.
Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas, as aflições. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim.
Sou forte sim, mas também choro, grito, tenho medos.
Sou gente.
Sou humano.
Sou assim.
Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez.
Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeito!
Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu.
Quero rir, apenas sorrir e... chorar.
Sentir frio na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado.
Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada, de terra molhada e café passado. O cheiro da chuva, de um campo, cheiro de vida.
Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado.
Se der pra resolver, vamos lá!
Se não dá, deixa pra lá.
A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe.
Quero ser apenas eu.
Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra.
E essa é a melhor parte de mim.
Informação geral.
Grato: Welder Campos Rodrigues.
E essa é a melhor parte de mim.
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