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    ''O direito a ser iguais, quando a diferença nos inferioriza; o direito a ser diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza''.

Informação geral.


Depois de algum tempo tendo problemas com o blog, hoje dia 17 de Setempro de 2013 eu consegui arrumar o lealt e o template. Estarei postando alguns textos que já tenho pronto. E para deixar bem claro, todos os textos que aqui são postados são registrados por data e hora de postagem pelo blogspot que faz parte do google.com. Os textos que não são de minha autoria terão o nome do autor em baixo do texto em questão. Já os que não têm nome por logica devera ser os meus. Espero que gostem do blog, e agradeço se puderem comentar as postagens.

Grato: Welder Campos Rodrigues.

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Nunca!




Não adianta.
Eu nunca vou conseguir tomar sorvete sem me lambuzar feito uma criança de cinco anos.
Eu nunca vou aprender a beber café, colocar água na forminha de gelo sem derramar, nem conseguir soltar uma gargalhada um pouco mais baixa.
Eu nunca vou parar com a mania de roer as unhas ou deixar um pouco de suco de uva no copo.
Eu nunca vou deixar de sentir tremores em todos os andares do meu corpo ao perceber que estou sendo encarado por qualquer pessoa que seja.
Não adianta, não há solução, não vim com devolução de fábrica.
Eu sou assim e ponto.
Nunca vou me acostumar em acordar cedo, como também nunca vou me acostumar com o fato de ter mais gente passando fome do que mais gente dando valor ao pouco que possui.
Nunca vou entender porque algumas pessoas andam com o nariz empinado como se elas fossem as melhores do mundo, mesmo sabendo que não são.
Nunca vou conseguir deixar de bater o dedinho do pé na quina, como também nunca vou conseguir entender o que o locutor de futebol na rádio está narrando.
Eu nunca vou deixar de odiar o cheiro de cigarro.
Nunca vou aprender a chupar laranja sem fazer algum barulho, como também nunca vou aprender a fazer as malas para uma viajem sem esquecer alguma coisa.
Eu nunca vou saber, de fato, receber um elogio.
Quando eu não rio de nervoso, rio de ironia.
E, ah, eu nunca vou conseguir deixar de ironizar tudo. Nem de falar sério, rindo.
Nunca.
Eu nunca vou me acostumar com a ideia de que, sim, existe quem seja capaz de maltratar um animal, uma criança ou um idoso.
Eu nunca vou entender porque a população ainda aplaude de pé ou abre a boca pra falar bem de algum político.
Eu nunca vou compreender essa sociedade hipócrita em que vivo. 
Nunca vou conseguir olhar pra minha mãe e não ver a maior heroína de todos os tempos, como também nunca vou conseguir entender como alguém não consegue se afeiçoar a própria mãe.
Nunca vou entender qual a tamanha graça em fingir sentimentos, usar pessoas e maltratar corações desamparados.
Eu nunca vou ser a favor da aproximação por interesse, como também nunca vou ser contra a sinceridade de cara limpa.
Eu nunca vou ser capaz de enxergar um motivo realmente bom para que a espécie humana ainda exista. 
Nunca, nunquinha. 
Eu nunca vou entender porque eu continuo escrevendo como se soubesse quem sou, mesmo sem saber.

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Viva o Livre!

Declaro aberto os portões desta Sociedade Alternativa. Sintam-se platéia de um palco cheio de personagens que nem eu sei de onde vieram.
A única coisa que sei é que eles estão dentro de mim e que vão começar a aparecer.

Melhor se acomodar, que a cortina já abriu...

Curiosidades..

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"Eu acho legal o pessoal acessar o blog e não deixar um recadinho… É massa, é a mesma coisa que você cagar e não puxar a descarga… Porque querendo ou não você usou aquilo, pode ser num momento de merda, mas usou certo? Não custa deixar um recadinho falando… legal…"

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Eu queria ser poeta. Mais sou apenas um contador de historias.