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    ''O direito a ser iguais, quando a diferença nos inferioriza; o direito a ser diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza''.

Informação geral.


Depois de algum tempo tendo problemas com o blog, hoje dia 17 de Setempro de 2013 eu consegui arrumar o lealt e o template. Estarei postando alguns textos que já tenho pronto. E para deixar bem claro, todos os textos que aqui são postados são registrados por data e hora de postagem pelo blogspot que faz parte do google.com. Os textos que não são de minha autoria terão o nome do autor em baixo do texto em questão. Já os que não têm nome por logica devera ser os meus. Espero que gostem do blog, e agradeço se puderem comentar as postagens.

Grato: Welder Campos Rodrigues.

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Um amor de toda vida!


- Ana, minha rosa...
- O que é que te tira o sono dessa vez, José?
- Não sei, minha querida, já faz alguns dias que ando assim, a encarar o teto sem cor da noite, abrindo e fechando os olhos sem ter porque.
Ana silenciosamente virou-se na direção do marido, levantou a cabeça a fim de enxergar algo em seu rosto com a luz amena que vinha da rua, mas nada pode ver. Deitou-se novamente e ficou a encarar o teto sem cor da noite.
- Ana?
- Não te entendo José... Essas tuas rugas parecem não condizer com o teu coração. Coração jovem, parece que tão pouco sabe da vida.
- Agora eu que não entendo o que dizes meu amor. Eu amo as tuas rugas, nunca reclamei delas uma vez se quer!
- Pare de bobagem, velho querido. Tem tristeza no teu coração, dá pra sentir.
- Ana, como podes me conhecer tão bem assim? Mal eu sei porque essa maldita tristeza afoga meu peito.
- Venha cá, meu amor.
E José foi, esquecendo-se do breu que cobria o quarto e tentava esconder aquelas três ou cinco lágrimas que escorriam, e afogou-se no peito de sua eterna Ana.
A dor do tempo bateu em sua porta, as angústias de um devaneio qualquer lhe atormentou e deixou o homem de rugas nem tão sábias assim perdido em seu próprio sentido.

Ana não sabia muito bem o que aquelas gotas que caiam em seu braço significavam e passou aquela noite sem dormir, escutando o seu velho respirar de forma nervosa, sem saber ao menos o que pensar. Ficou com medo e suas rugas, assim como de seu amado, exalavam também as preocupações tolas daquela noite, daquela vida.

Dedico este texto aos meus avós maternos, Ana Rosa Campos e José Dias Campos.

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Viva o Livre!

Declaro aberto os portões desta Sociedade Alternativa. Sintam-se platéia de um palco cheio de personagens que nem eu sei de onde vieram.
A única coisa que sei é que eles estão dentro de mim e que vão começar a aparecer.

Melhor se acomodar, que a cortina já abriu...

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Eu queria ser poeta. Mais sou apenas um contador de historias.