Naquela noite eu mal te conhecia.
E acho que você mal sabia meu nome. Mas isso não foi problema algum.
O vento gelado e as músicas de letras sem sentido eram as únicas coisas que me mantinham acordado.
O vento gelado e as músicas de letras sem sentido eram as únicas coisas que me mantinham acordado.
Conversava sobre alguma bobagem, tomava alguma coisa e ficava lá, pensando no nada.
Na verdade, minha mente estava a ponto de explodir.
Na verdade, minha mente estava a ponto de explodir.
O que eu mais queria, realmente, era o vazio. E você me deu exatamente o que eu estava precisando: um paradoxo de poesia, exatamente o que eu desejava.
Em poucas horas, eu compartilhei tudo que pairava sobre mim com alguém que mal sabia meu nome.
Em poucas horas, eu compartilhei tudo que pairava sobre mim com alguém que mal sabia meu nome.
E ao mesmo tempo, eu entendi aquele momento, que há alguns minutos, pouco sentido tinha.
Tamanha semelhança fez a minha noite fria, com aquele céu que brilhava sem nenhuma estrela, o qual ninguém olhava – exceto por mim.
Tamanha semelhança fez a minha noite fria, com aquele céu que brilhava sem nenhuma estrela, o qual ninguém olhava – exceto por mim.
Porque você me trouxe um paradoxo bobo, mas que fez todo o sentido.
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