Você é o curioso...

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    ''O direito a ser iguais, quando a diferença nos inferioriza; o direito a ser diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza''.

Informação geral.


Depois de algum tempo tendo problemas com o blog, hoje dia 17 de Setempro de 2013 eu consegui arrumar o lealt e o template. Estarei postando alguns textos que já tenho pronto. E para deixar bem claro, todos os textos que aqui são postados são registrados por data e hora de postagem pelo blogspot que faz parte do google.com. Os textos que não são de minha autoria terão o nome do autor em baixo do texto em questão. Já os que não têm nome por logica devera ser os meus. Espero que gostem do blog, e agradeço se puderem comentar as postagens.

Grato: Welder Campos Rodrigues.

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Vamos? Ali. É perto, mas pode ser longe. Só vamos.



Ir além até parece que é muito longe.
Ir além lembra obstáculos, barreiras e portas trancadas. O ir além é uma expressão otimista, que dá esperança a quem não quer sair do lugar, a quem tem medo de sair do lugar, a quem não sabe aonde ir, é caminhada, é progresso, é avanço.
Além dá preguiça, ir além, ás vezes, precisa de uma passagem de avião, sonhar é caro. Dinheiro não compra sonhos, dinheiro compra decisões, mas sonhos são caros pelo fato de fazer com que não se saia do ponto de partida, e não sair do ponto a cada sonho faz com que se perca o tempo, o ponto de ida, a coragem.
Ir além, de fato, é muito longe. hoje, é sábado, e dá uma preguiça de fazer algo muito complicado, meu ir além de hoje seria tomar um banho e trocar de roupa, ler meu livro em algum lugar aberto ou também seria desligar o ventilador e abrir a janela, mas isso sempre me faz ter medo de que entre algum inseto, deixa assim.
Ir além soa como palavras mágicas infantis. Além, Salém, bruxas de Salém, ir além não é sair da zona de conforto, ir além é continuar no conforto e ter mais conforto, sair de zonas é se aventurar, e eu só estou falando de ir além, bem ali, rapidinho como bater na porta de alguém pedindo pra entrar só pra conversar alguma bobagem sem importância. Eu abriria, mas teria que ser bobagem, conversar demais não é ir além é pensar muito e hoje é sábado. 
Ir além é ir. Só ir. Sei lá pra onde.
Saber seria destino e não ir além. 

É isso.

A velha cigana a te enganar, ou a criando esperanças?




De velho já basta meu corpo e de furado já bastam meus trapos, engasgados no falso ilusório papo.
Falo o que queres ouvir, falo o que deves sentir.
Iludo querendo não te iludir, iludo-me sozinha querendo mentir.
Ah tola criança, velha mulher. Sou cigana oblíqua, uma megera qualquer.
Iludo com sonhos que você criou.
Ora bela menina que nunca amou?
Cartas na mesa pareço interpretar.
Acredita você, porque quer se matar.
Sou dessas capitus que Deus ou o Diabo criou.
Sou uma fidalga que não pereceu, sou casa, abrigo e alento que não estanca o teu sofrimento.
Aprendi muito bem a sorrir e enganar.
E com sussurros e risos, eu soube escapar. E aprendi também, meu querido dom, que de nada lhe vale a simetria.
Se em teu bolso não houver vintém, ou não houver alma em tua poesia.

Céu. Nuvens, sim, nuvens.



O céu é o limite.
E que assim seja.
Passa-se partes da vida trançando caminhos que possuam algum ponto de chegada, mas não quero falar desses fins de caminhos que a rotina, a tradição e a sociedade nos impõem.
Quero os sonhos.
Quero os caminhos impalpáveis, alimento das nossas esperanças.
Desde quando éramos crianças, pulávamos dez casas amarelas regularmente organizadas até chegar ao céu, enfrentando pelo meio um inferno pintando de giz. Dez pulinhos frenéticos, cheios de energias, visando apenas a satisfação e alegria de chegar com os dois pés num pequeno céu de um metro de diâmetro. Um céu limitado que nos fazia se sentir donos de um mundo inteiro. 
Dirigindo e fazendo meu caminho de praticamente todos os dias, vi quando o vermelho do semáforo apareceu. Olhei pra frente, melhor, olhei para o céu. As nuvens, naquela hora, não estavam desenhando. Talvez, estivessem de folga e descansando as canetas, assim como nós que trabalhamos com desenhos, imagens ou escritas. Talvez, as nuvens estivessem só se divertindo e brincando de desenhos abstratos, para que aqueles que tiraram minutos do seu dia ficassem a pensar sobre o que seriam aqueles amontoados de algodão no céu. 
Para mim, as nuvens eram apenas nuvens aquela hora.
E o céu?
O céu tinha se transformado no meu limite.
Estaria sempre ali. Se eu andar para frente, ele estará sendo a minha chegada. Se eu decidir voltar, ele estará ali aconchegando e guiando meu novo caminho.
Se eu cansar e deitar no chão, na grama que é mais gelada ele estará em parte sendo inteiro, enchendo de vida e criatividade meus olhos e meu coração. 
Céu de noite.
Céu de dia.
Céu de estrelas.
Céu de lua.
Céu de desenhos.
Meu céu.
Meu limite...


Palavras.



Passar muito tempo sem escrever é como passar muito tempo sem pegar uma gripe forte.
Você vai dormir aparentemente saudável e acorda com o corpo dolorido, a garganta arranhando e uma preguiça do cão. Com a escrita, é quase a mesma coisa. Seu cérebro fica processando ideias a cada coisa que acontece no seu campo de visão, mas não se consegue transformar uma imagem em palavras, suas mãos têm preguiça de tentar e apagar, tentar e apagar, apagar, apagar, rasgar o papel e deixar pra mais tarde e você fica se sentindo mal por não ter conseguido, ou, ao menos, tentado registrar uma cena.

Já que não escrevia, ao menos, pensava no ato de não escrever. A dificuldade que se tem em metaforsiar um acontecimento qualquer, se relaciona intimamente com a forma que você quer, ou, na forma que você pensa que seu texto vai ser encarado, criticado, julgado, interpretado e mal interpretado.
Quando se começa a pensar demais, ajeitar demais, corrigir demais e inserir intenções demais em suas palavras, mais fica complicado de se escrever sobre tudo.
Escrever é simples. É como somar. Basta ir juntando letras, e mais letras e mais letras. Escrever é quase como andar. Dois passos já é uma caminhada. Dois passos são duas palavras. Duas palavras são partes de um texto. Um texto é um conjunto de letras amontoadas. E escrever é o que? Amontoar letras e mais letras e mais letras.

E, nessa confissão, eu assumo. Deixei de usar as palavras e comecei a acorrentá-las. Transformando os meus textos bobos em formulários cheios de observações.
Deixando de dar vida a algo sem graça, sem importância, para tentar descrever sobre coisas difíceis. Parando de criar significados a coisas desconhecidas para cair na rotina de falar sempre sobre a mesma coisa.

Uma vez, eu disse que a intenção das minhas palavras não era me endireitar. E outra, minhas palavras nem sempre me descrevem. É tudo uma grande invenção. As palavras se cruzam em outro mundo, perpendicular a esse cruel que nos insistimos em, não só viver, mas sonhar, imaginar e criar.

Texto de Welder Campos Rodrigues

Paixão de festa, dança, amor e fuga!



E num requebrado, tornou-se dele a Marie Belath. Ele? Seu eterno namorado. Eterno sim. E em seu quadrado, pôs-se a suspirar por aquela dama de cetim.
Ela alternava entre Elvis, entre Maysa, e à lá Carmem e requebrava. Sangue fervia. E ele pobre coitado a almejava, aplaudindo ao final de toda louca melodia.
Ao findar das canções, o espaço esvaziou-se e quase todos os corações, sobraram dois. E sem uma ou duas razões, Marie aproximou-se três segundos depois.
E o music bar foi insuficiente para tanto sangue a pulsar.
Tudo tão sem defeito.
De ardor encheu-se o ar. Queria-o mais que tudo, queria-o de todo jeito.

Eis que então, beijaram-se de súbito, rangendo os lábios de paixão.
Foi intenso, Maria afagou-se com um lenço, num minuto imenso.

- Como chamas?
- Miguel, que há muito tanto amas.
Ela o olhou surpresa. Ele a ignorou com um beijo ao som do blues.
Como toda artista, tinha Marie um camarim na periferia de sua vista. Como num cinema, Miguel, um ensaísta, ofereceu um Vogue para uma noite plena.
Uma noite indecente foi embalada pela paixão de um casal carente.
Marie disse please. E em sua mente, Miguel sossegou-a até sorrir feliz.

Amanheceu, e o coração de Miguel a musa de cetim se esqueceu.
Porque o amor logo se move quando em tudo chove.

Marie voltou ao Rio.
Miguel sorriu.
Marie fugiu do norte.
Não teve sorte.
Marie cantou Come Back, e abriu um leque, para lembrar-se de Miguel.

Tenha fé, o sol está logo ali.



Está claro, quente, queimando. Sabe, o frio faz isso, o frio queima.
Ele queima a pele, queimam as folhas, queima a alma.
O rigoroso inverno reina soberano em dias imprevistos, em horas indesejadas.
Era para ser verde porem está cinza.
A transparência da água de alguns lagos desaparecera de baixo das densas camadas de gelo, que mais parecem icebergs.
As flores secam em suas hastes em posição vertical, e a neve adentra e congela tudo o que tenta se mover.
O sol desapareceu atrás de grandes nuvens e a desolação do soldado parece eminente. Não, não se renda jovem soldado, o mundo está ai para você, o mundo é seu. Esse é o seu mundo.
Esse mundo é suas escolhas, então escolha bem.
Seja forte meu caro, mesmo chorando, seja forte mesmo queimando, pois o inverno passa, assim como todos os próximos. Você não irá morrer, pois em seu mundo você é imortal, e nada mudará isso, você será capaz de enfrentar tudo, e não há quem diga o contrário,
Você é corajoso e forte meu jovem.
Meu caro amigo, você pode, é só ter fé.

Você romperá barreiras, atravessará oceanos, e novamente terá a ternura do verão aos seus pés, e o toque morno da primavera em seu pescoço.


Viva o Livre!

Declaro aberto os portões desta Sociedade Alternativa. Sintam-se platéia de um palco cheio de personagens que nem eu sei de onde vieram.
A única coisa que sei é que eles estão dentro de mim e que vão começar a aparecer.

Melhor se acomodar, que a cortina já abriu...

Curiosidades..

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"Eu acho legal o pessoal acessar o blog e não deixar um recadinho… É massa, é a mesma coisa que você cagar e não puxar a descarga… Porque querendo ou não você usou aquilo, pode ser num momento de merda, mas usou certo? Não custa deixar um recadinho falando… legal…"

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