De velho já basta meu corpo e de furado já bastam meus trapos, engasgados
no falso ilusório papo.
Falo o que queres ouvir, falo o que deves sentir.
Iludo querendo não te iludir, iludo-me sozinha querendo mentir.
Ah tola criança, velha mulher. Sou cigana oblíqua, uma megera qualquer.
Iludo com sonhos que você criou.
Ora bela menina que nunca amou?
Cartas na mesa pareço interpretar.
Acredita você, porque quer se matar.
Sou dessas capitus que Deus ou o Diabo criou.
Sou uma fidalga que não pereceu, sou casa, abrigo e alento que não estanca o teu sofrimento.
Aprendi muito bem a sorrir e enganar.
E com sussurros e risos, eu soube escapar. E aprendi também, meu querido dom, que de nada lhe vale a simetria.
Se em teu bolso não houver vintém, ou não houver alma em tua poesia.
Falo o que queres ouvir, falo o que deves sentir.
Iludo querendo não te iludir, iludo-me sozinha querendo mentir.
Ah tola criança, velha mulher. Sou cigana oblíqua, uma megera qualquer.
Iludo com sonhos que você criou.
Ora bela menina que nunca amou?
Cartas na mesa pareço interpretar.
Acredita você, porque quer se matar.
Sou dessas capitus que Deus ou o Diabo criou.
Sou uma fidalga que não pereceu, sou casa, abrigo e alento que não estanca o teu sofrimento.
Aprendi muito bem a sorrir e enganar.
E com sussurros e risos, eu soube escapar. E aprendi também, meu querido dom, que de nada lhe vale a simetria.
Se em teu bolso não houver vintém, ou não houver alma em tua poesia.
0 comentários:
Postar um comentário