Este texto vai para o verme que irá um dia devorar minhas
têmporas, ossos e afins: espero que se delicie. Espero que tire tudo o que
puder de mim. Tudo o que eu não consegui tirar de mim mesmo. Cada músculo, cada
vértebra.
Espero que neste
momento, meu espírito esteja solto, livre. Espero que a tão inalcançável paz
esteja pairando pelo meu ser. Espero tantas coisas que, ah! As vezes gostaria
de apressar as coisas.
Este texto vai para
o verme que devorará todos os meus sonhos não realizados e todos os vexames já
acontecidos.
Que vai devorar
todo o meu passado, presente e futuro até não sobrar nada.
Como eu fui.
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