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    ''O direito a ser iguais, quando a diferença nos inferioriza; o direito a ser diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza''.

Informação geral.


Depois de algum tempo tendo problemas com o blog, hoje dia 17 de Setempro de 2013 eu consegui arrumar o lealt e o template. Estarei postando alguns textos que já tenho pronto. E para deixar bem claro, todos os textos que aqui são postados são registrados por data e hora de postagem pelo blogspot que faz parte do google.com. Os textos que não são de minha autoria terão o nome do autor em baixo do texto em questão. Já os que não têm nome por logica devera ser os meus. Espero que gostem do blog, e agradeço se puderem comentar as postagens.

Grato: Welder Campos Rodrigues.

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Sobre uma garota e seu nômade interior, e a única herança deixada para o mundo.




Era uma vez... uma garota dentro de um caminhão. Tinha um volante no horizonte e um motor no coração. Ela não entendia o porquê que em sua vida lhe faltava constância. Vivia cheia de liberdade, até que a ânsia nasceu. Não ânsia de viver ou de se libertar. Era ânsia de paz, ânsia de ser um lar.
Fazia paradas para vomitar. Sentia-se mareada só em sentir o cheiro do mar. Lentamente, um mundo com um único habitante brotava em sua barriga bronzeada, sutilmente uma vida se formava, deixando-a despedaçada. A vida lhe trazia medos, lágrimas escorriam. Sua alma era viajante, não tinha outro dom. Percorria a vida cantando sem perder o tom: Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar.
Até que um dia, seu corpo desabou um vento forte soprou e a bolsa estourou. Pode não parecer, mas até que doeu. E então, um novo humano saiu e gemeu. Sim... agora era mãe e um pai também. Sabia que para ela a vida não diria amém, a pequena criança era bonita e tinha os olhos verdes. Viveria uma vida esquisita em meio ao som do blues e do rock.
A mãe não tinha cuidado, vivia em função de um ou outro namorado, gostava das noitadas e de toda boemia. Gozava nas viradas de ano, e era só poesia. E quando acabava, pedia mais, pedia mais, pedia mais.
Dizia please. Mas bem lá no fundo, a verdade era que ela queria era bis.
E o bebê sorria.
Sorria com o sorriso de fotografia.   
A vida para ele, era festa e o sangue lhe fervia. Fizera oito anos e odiava maresia, em uma noite sombria punha-se a rodar pelas ruas vazias do centro de mais uma cidade desconhecida. Até que um dia, veio-lhe a fúria e a incomunal rebeldia.
O garoto fez a temível injúria para a vida que ruía. Fizera então, 15 anos e cansara-se das noitadas à beira-mar. Deu adeus as namoradas e aos namorados, e ao seu nômade lar.
A vida lhe chamou e ele foi lá.
A mãe o ignorou. Disse:
 - Vai.
O filho foi e lá voou.
Não mais garota, em seu caminhão pôs-se a dormir. E, com um novo amante, a sorrir.
Até que acabou-lhe a sorte.
A Garota do Caminhão chegou em seu leito de morte.
Um câncer lhe destruiu o coração em um só corte. Morreu abraçada a foto do filho fugido.
E ele, no Triangulo das Gerais, nunca soube que sua mãe tinha morrido.

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Viva o Livre!

Declaro aberto os portões desta Sociedade Alternativa. Sintam-se platéia de um palco cheio de personagens que nem eu sei de onde vieram.
A única coisa que sei é que eles estão dentro de mim e que vão começar a aparecer.

Melhor se acomodar, que a cortina já abriu...

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