Escrever é como um vício, difícil de largar.
Informação geral.
Grato: Welder Campos Rodrigues.
Vicío
Posted by : Welder Campos on terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 | | 0 Comments
Só mais 5 minutinhos!
Ela chega devagar, sem mandar recado. Basta saber que você tem coisa pra fazer, estudar, ela chega, toma de conta e te leva pro caminho mais confortável que achar, ou então, se aconchega onde estiver.
O despertador toca, sua mãe grita e ao tentar olhar pro relógio, a senvergonha não deixa você abrir o olho e levantar a cabeça, até parece que é colado.
Nisso, você perde a hora, acorda desesperado, arrependido, ou então, se a sua estiver num estágio mais avançado, você se conforma logo e deixa ela ganhar todas as lutas.
Em algumas pessoas, ela é organizada e programada. Antes de ir pra faculdade, a danada te faz olhar o horário das aulas e já escolhe as aulas que vai atuar.
E num é que ela cumpre direitinho?
Ela automatiza seu juízo e na hora que aquele professor entra, ela te desliga.
E caso você leve um grito, seja ameaçado de sair de sala, ela continua ali, teimosa, insistente. Não tem água, susto nem caminhada que resolva. Só sossega, quando alcança seu objetivo, que é te fazer sonhar alguns minutos ou horas.
A coisa ruim é tão maligna que se você arranjar um horário vago, sem nada pra fazer ou um dia entediante, ela fica contigo só um tempinho e logo te abandona.
Com isso, o tédio aumenta e você tem vontade de sair correndo. E cadê a nossa amiga? Nessa hora ela não te fornece atenção, companhia.
Falsa!
E nós ainda cedemos aos seus desejos! Perdemos aulas, chegamos atrasados, assanhados, esquecemos nossos livros, a caneta no dia de prova. No entanto, quando atendemos aos seus pedidos, nos sentimos felizes, calmos e queremos que o mundo acabe, porque naquela hora você está bem, enrrolado, com o ventilador ligado. Bendita preguiça, sua contradição um dia vai me deixar louco!
Posted by : Welder Campos on sábado, 19 de fevereiro de 2011 | | 0 Comments
NICKS
Ia colocar umas palavras que eu escrevi hoje, mas os papéis não estão comigo aqui.
Deixa pra outro dia.
Você, com toda certeza, já teve um apelido na vida.
Nem que seja aquele que sua família lhe chamava quando você era pequeno, gordinho e bangelo.
Tem mãe que passa nove meses pensando num nome bonito para o filho, compra revistas, pesquisa o significado em sites esotéricos e procura um nome fofo, forte e que dê sorte.
Ai vem um infeliz, reduz o nome o máximo possível e mais rápido que um ventilador no três o nome do coitado é extinto de sua vida social.
Tem apelido que é a cara do dono, basta olhar para a pessoa e deduzir o apelido sem sacrifício. Tem apelido de namorada, aqueles fofinhos, que só você e muitas vezes só a namorada acha bonito. Tem apelido implicante, aquele que você faz questão de chamar aquela criatura insuportável que só atrapalha tua vida. Tem apelido criptografado, que só quem colocou entende. Tem apelidos relativo com o tamanho da cabeça, do nariz, dos olhos e outros.
Tem apelido horrível mesmo!
Tem uns que facilitam nossas vidas, porque não posso esquecer de citar aquelas mães que colocam em seus filhos nomes grandes, complicados e insoletráveis, nessas horas, um apelido é essencial. Tem gente que já se apresenta pelo nome reduzido.
Tem apelido com terminação da moda. Você e metade do colégio tem no nome o mesmo sufixo. Tem apelido momentâneo, basta você aparecer com um corte de cabelo péssimo, ou com o cabelo pintado de azul com mechas laranjas, pronto, todos vão lhe chamar de a menina de cabelo pintado de tal cor! Caso você não goste do seu nome, é só pintar o cabelo todo mês de uma cor diferente.
Tem apelido que deixa o dono danado de raiva, com vontade matar quem o chama assim! Tem até apelido sagrado. Tem apelido que relembra o seu passado e como amigo é bicho implicante continua te chamando até hoje, e você até gosta e esquece que tem nome. Tem apelido de irmã pequena que não sabe chamar o nome do irmão. Tem apelido sem noção, que surge do nada e permanece até o dia da sua morte. Tem apelido que a mãe do dono não pode saber. Tem apelido de vó, aquele bonitinho, fofinho e engraçadinho que você adora ser chamado quando está com a paciência enorme. Tem apelido que surge na hora da raiva, aqueles que você tira do fundo da sua mente e só pára de falar quando a criatividade acaba.
Posted by : Welder Campos on quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 | | 0 Comments