Sou
todo caos, todo abismo, todo escuridão.
Sou todo túnel escuro e céu chuvoso. Sou todo negro, todo medo.
Sou todo túnel escuro e céu chuvoso. Sou todo negro, todo medo.
Vivo
em constante observação à claridade e percebo que o meu lado é, na verdade, o
oposto. Sou excêntrico, sou toda noite de embriaguês e manhãs de segredos.
Não
há conceitos sobre o universo a serem mudados, mas sobre o meu universo.
Estudos não comprovarão a minha instabilidade, tampouco meu ponto de vista.
Claridades deixam-me nítido, por isso opto pela escuridão.
Não
preciso de conceitos sobre a luz da noite, já que não quero que haja
estereótipos sobre meu modo de ser, em resumo.
As estrelas fazem-me companhia, e eu as pergunto o porquê de tamanha gentileza, já que mesmo em meu túnel completamente fechado e obscuro, elas insistem em fazer morada.
As estrelas fazem-me companhia, e eu as pergunto o porquê de tamanha gentileza, já que mesmo em meu túnel completamente fechado e obscuro, elas insistem em fazer morada.
Talvez
não passe de gentileza, pena, compaixão, ou talvez eu as esteja projetado em
pensamentos com o intuito de fugir da solidão. Mas nada se encaixa em um
verdadeiro significado.
Dentro
do meu túnel coberto, olho para o céu que me parece sorrir lá no fim, e percebo
que nem tudo está perdido e que a luz que um dia crescera em mim, poderá voltar
a brilhar.
Mas o caminho é longo para que essa teoria tenha conclusões concretas, então espero calmamente o fato de que a luz da noite será minha companheira eterna até que seja provado o contrário.
Mas o caminho é longo para que essa teoria tenha conclusões concretas, então espero calmamente o fato de que a luz da noite será minha companheira eterna até que seja provado o contrário.
Afinal,
tudo acontece quando poucos olhos estão observando, então prefiro manter-me
assim.
Talvez
eu sempre tenha sido essa incógnita constante à procura de um significado sobre
meu próprio ser.
E
foi em total solidão, dentro de um túnel fechado, que eu descobri as inúmeras
estrelas que habitavam em mim.
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