Informação geral.
Grato: Welder Campos Rodrigues.
Chuva, solidão, lagrimas e a tristeza fazendo companhia.
Posted by : Welder Campos on segunda-feira, 30 de setembro de 2013 | | 0 Comments
Meu setembro doido..
Eu te esperarei numa estação rodoviária com um sorriso largo nos lábios e uma
mochila nas costas. Viajaremos sem rumo, sem destino, sem nenhum endereço em
mãos.
Não
me olhe com essa testa franzida perguntando-se qual é a minha. A minha é a sua.
Você consegue mexer aqui dentro de mim. Teu sorriso consegue me acalmar e sua
voz trazer sensações estranhas a tona.
Você
me tem.
De
todas as formas existentes, você me tem. E eu te preciso, seja aqui ou em
Paris, eu preciso de você.
E
penso sempre em nossos corpos colados, suados, jogados numa cama as 2 horas da
manha. (rsrsrs)
Eu
penso sempre em você.
E,
nossa, em meio a tanto congestionamento e bagunça, você consegue surgir na
minha cabeça como algo belo e bom.
Eu
amo você.
E
é tão bom dizer isso em voz alta, sem negar, sem fazer objeções, sem re-pensar
e dizer que não, que não é amor. É amor sim.
É
amor quando a gente deixa de ser singular e vira plural, não é?
Daria
tudinho por nós. Sinto que você é um agosto embutido nesse meu setembro doido.
Você sente também?
Apesar
de sermos dois carroceis girando em direções contrárias, sinto que em meio a
essas voltas a gente se vê, se olha, se entreolha, se toca com o olhar.
Eu
toco você, te beijo, te abraço, te nino.
Eu
sei, é loucura. Eu sei que esse é um lago onde eu não sei se é fundo, se dá pé
para mim, se vou precisar de boias, de botes, se eu entro ou não.
Eu
sei que preciso atravessar essa ponte quebrada sob esse abismo escuro para te
ter, para sentir que você também sente.
Ah,
como eu queria que você sentisse. Às vezes acho que você também sente essas
borboletas esvoaçando no estomago. Às vezes acho que você se perdeu no meio da
semana em algum lugar do seu quarto e esqueceu a educação e a sensibilidade no
bolso da calça no fundo do seu guarda-roupa.
Eu
entendo que de vez-enquanto a gente é assim, meio sim meio não, mas poxa, eu
sou o inteiro por você, eu sou o certo, o agora, não o talvez nem o quem sabe.
Então
coloca seu ombro nesse esforço e rema comigo. Rema comigo, porque dois é melhor
que um, porque dois faz a viajem mais rápido, por mais que eu queria me perder
no tempo com você. Rema comigo, porque sozinho esse barquinho de papel fica tão
pesado, os remos parecem de chumbo. Rema?
Sou
teu colete se o barco furar. Mas o barco não fura se a gente vai junto. Preciso
de você para essa viagem dar certo. Preciso dos seus sorrisos se a força
faltar.
Preciso
saber que não estou só nessa parada, que você está na minha como estou na sua.
Preciso saber de uma vez por todas se você vai estar lá embaixo para me pegar,
porque é assim que te vejo, como um precipício escuro, em que eu não sei
quantos metros há de profundidade, que me atrai de uma maneira absurda, em que
eu estou completamente louco para me jogar.
E
se eu me jogar, você me pega, me segura, me aperta, me beija, me morde?
[8)][:)]
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Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho
muito pra contar,
Dizer que aprendi… E na vida a gente tem que entender, que um nasce pra sofrer enquanto o outro ri.. Mas quem sofre sempre tem que procurar pelo menos vir achar razão para viver… Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar…
Dizer que aprendi… E na vida a gente tem que entender, que um nasce pra sofrer enquanto o outro ri.. Mas quem sofre sempre tem que procurar pelo menos vir achar razão para viver… Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar…
— Tim Maia
Posted by : Welder Campos on domingo, 22 de setembro de 2013 | | 0 Comments
Sobre a vida que foi interrompida pelo medo de vivê-la.
Você lembra aquela vitrola antiga que você tinha
visto em uma loja de moveis usados que ficava no centro da cidade, e que você
me pediu de presente no ultimo natal e aquele disco, com musicas românticas que
eu lhe dei dias depois?
Então, eu estava ouvido à faixa 7 dele esses dias
aqui sozinho, então veio aquele momento nostálgico, você deve lembrar-se de
quando dançávamos abraçados pela madrugada de sábado, amava o momento em que
seus olhos iam de encontro aos meus e junto sua boca tocava a minha. Seus
lábios eram os mais leves que minha boca já tocou em toda a vida, sua pele macia,
sua mão em meu ombro que de tão leve e suave não parecia me tocar o cheiro do
perfume doce que exalava de sua roupa meio social, social até de mais para um
simples jantar a dois.
Sabe, não sei se algum dia eu vou estar ao seu lado
novamente, mas escrevo essa carta de despedida apenas para que saiba que onde
quer que eu esteja, vou pensar em você, por favor, não sofra, não tente o mesmo
fim que vou ter, vai doer mais em mim do que em você, acredite.
Mas então não se prenda a minha lapide, me esqueça,
corra, viva, ame outras pessoas, seja feliz!
Bom, agora quem vos fala é o autor, me deixa explicar
este pequeno texto, que ficou meio estranho né?
Eu tenho alguns discos de vinil aqui, ai eu tirei
eles para arrumar onde eu guardo eles aqui no meu guarda roupa, ai eu estava
arrumando o plástico de um disco dos Beatles que ganhei esta semana, e nele
esta escrito um nome e a provável data de compra ou a data que o disco foi dado
de presente, eu não sei, pode ser inúmeras coisas. Mas o fato é que vendo este
nome escrito e a data, de 1988, me veio na mente esta despedida que você acaba
de ler, e que eu espero que tenha gostado.
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Só quero um pouco de atenção.
Por favor, não me prometa o mundo, não quero tudo
isso, eu preciso apenas de atenção.
Eu quero que note o meu novo corte de cabelo ou os
meus fios brancos que quase imperceptivelmente apareceram.
Que diga diariamente o quanto me ama, diga várias
vezes e não só com a boca, use os olhos e seu coração, use a sua alma pra me
falar do seu amor.
Lembre-me diariamente que sabe e pode me fazer
feliz, relembre-me dos nossos primeiros encontros e de como você adorava rir ao
telefone. Lembre-me do quanto eu amava seu riso ao telefone. Lembre-me o porque
de nossos beijos se completarem e não se esqueça de dizer o quanto quer que
isso nunca mude.
Às vezes eu não vou merecer isso, mas tenha
paciência e só aumente o tom de voz quando precisar cantar nossa canção pra que
eu perceba que ela ainda faz sentido. Quando eu não merecer seu beijo me beije
assim mesmo e não diga nada, eu vou saber interpretar seu silêncio e vou querer
corrigir meu erro.
Não deixe que outro alguém me dê ombro quando o
ombro que me pertence é o seu e não deixe que ninguém seja mais meu amigo que
você, não quero ter segredos com outra pessoa, será que você entende isso?
Se não houver mais planos e de alguma forma perder
a graça, me diga isso e diga se quer recuperá-la, diga antes que seja tarde e
eu farei por ti, ainda mais que o que faço qualquer coisa, um sonho doido, o
que quer que seja pra que a mágica não se perca. Esteja atento a mim, mostre-me
isso, se mostre aqui.
Estou ligado em tudo que te cerca e a única coisa
que pode evitar que isso mude é que você faça o mesmo por mim.
Me ame de volta, com toda a atenção e carinho que
também lhe dedico, me ame por inteiro e permita que eu possa te amar também.
Me ame de verdade e convença-me, todos os dias, que
não fará sentido algum amar outro alguém.
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O fim das coisas.
Na nossa criação, concepção, somos direcionados ou
estimulados a pensar que o fim é algo ruim, mas não é assim que a banda toca.
O fim de uma dor é algo bom, o fim de um pesadelo é bom, o
fim de um enjoo é bom, o fim de uma dor de cabeça não é bom, é ótimo.
O fim de um ano é mais que bom, é revigorante, pois nos
impulsiona que sim, no próximo ano vai ser tudo diferente, mas acaba sendo a
mesma mesmice sem impacto nenhum.
O fim de um trabalho é bom, chega de esquentar a cabeça com
pesquisas, português correto e todas essas regras básicas impostas.
O fim de um amor pode ser bom também, quando esse amor passa
a lhe causar mais dor do que paz, quando esse amor mais faz chorar do que
sorrir, quando esse amor mais preocupa, enfurece, entristece do que faz feliz,
passa a ser um término bom. Pode não ser saudável, sustentável ou até mesmo
fácil de ser superado, mas é bom, não é? Acabou. Foi até a rapa, deu o que
tinha que dar, fim.
Está aí o seu final feliz.
O fim de uma agonia é bom, o fim de uma espera é tranquilizante,
o fim de uma fila é relaxante, viva, minha vez chegou, finalmente! Quase criei
raiz.
O fim de uma música ruim é bom, o fim de uma briga não só é
boa, mas é bem-vinda.
O fim de uma ignorância não é só ótimo, mas é um favor, que
todos os ignorantes nos deveriam prestar, o silêncio.
O fim de uma vida ruim pode ser bom, partiu pra uma melhor,
não é assim que dizem? Qualquer lugar deve ser melhor que essa baderna.
O fim de um assalto pode ser bom, desde que você não seja
morto.
O fim de uma amizade ruim é bom, não só bom, é se livrar de
peso desnecessário.
O fim de um dia ruim pode ser bom, mas nada garante que o dia
seguinte será melhor do que o dia ruim que você acabou de passar.
O fim de um final de semana ruim pode ser bom, desde que você
torne o resto da semana valiosa.
O fim de um choro amargo é bom, o fim de uma palavra mal dita
é bom, o fim de uma situação constrangedora é bom, o fim de uma conversa pode
ser boa, o fim de uma relação pode ser boa, tanto quanto pode ser saudável.
Enfim, fim não é ruim, mas também não é bom. Fim tem seus
prós e contras, o fim de uma barra de chocolate é ruim, o fim de um amor
recíproco é ruim.
E como tudo tem um fim, este texto vai ter um, o que a mim
parece ser um fim ruim. O fim deste texto é você quem escolhe, se será bom ou
ruim, o fim é seu.
Fim.
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Há de se ter um jeito de ser feliz.
Fico sozinho na tentativa de esvaziar a mente,
busco leituras que acalmam e palavras que abraçam o meu silêncio e orientam. Eu
faço isso com frequência, como uma forma de preencher os vazios que vão
surgindo pelos dias.
Isso basta na maioria da vezes. Em outros casos,
uma angústia devoradora toma conta e sai se enlaçando por dentro e dá em choro,
um nervoso, uma insônia.
Um choro também silencioso, sem alarme, que deixa a
cara vermelha, o nariz inchado e uma respiração ofegante. Mas passa. Há de
passar. Vai embora da mesma forma que surge e não deixa lembranças.
E é difícil compartilhar. É difícil pelo fato de
não ser fácil fazer alguém acreditar que não se sabe o real, direto e sem
dúvidas motivo de tanto desespero contido, tanto ânimo roubado, de tanto choro
descontrolado.
Um abraço apertado, alguém que espere o chore
passar e um pacote de lenço. Tenho minha mãe, a amiga que entrega tudo na mão
de deus, segura a minha mão e diz amém com tanta certeza, que tal expressão de
espiritualidade se transforma num botão de seguir em frente.
Um quarto gelado, um filme bobinho e um sono sem
despertador. Uma praia, uma água e a mente solta no vento vagando até
achar um rumo.
Um pouco de paciência, uma respiração lenta e um
caderninho pra escrever.
Há sempre de se ter um jeito.
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Um amor de toda vida!
- Ana, minha rosa...
- O que é que te tira o sono dessa vez, José?
- Não sei, minha querida, já faz alguns dias que
ando assim, a encarar o teto sem cor da noite, abrindo e fechando os olhos sem
ter porque.
Ana silenciosamente virou-se na direção do marido,
levantou a cabeça a fim de enxergar algo em seu rosto com a luz amena que vinha
da rua, mas nada pode ver. Deitou-se novamente e ficou a encarar o teto sem cor
da noite.
- Ana?
- Não te entendo José... Essas tuas rugas parecem
não condizer com o teu coração. Coração jovem, parece que tão pouco sabe da
vida.
- Agora eu que não entendo o que dizes meu amor. Eu
amo as tuas rugas, nunca reclamei delas uma vez se quer!
- Pare de bobagem, velho querido. Tem tristeza no
teu coração, dá pra sentir.
- Ana, como podes me conhecer tão bem assim? Mal eu
sei porque essa maldita tristeza afoga meu peito.
- Venha cá, meu amor.
E José foi, esquecendo-se do breu que cobria o
quarto e tentava esconder aquelas três ou cinco lágrimas que escorriam, e
afogou-se no peito de sua eterna Ana.
A dor do tempo bateu em sua porta, as angústias de
um devaneio qualquer lhe atormentou e deixou o homem de rugas nem tão sábias
assim perdido em seu próprio sentido.
Ana não sabia muito bem o que aquelas gotas que
caiam em seu braço significavam e passou aquela noite sem dormir, escutando o
seu velho respirar de forma nervosa, sem saber ao menos o que pensar. Ficou com
medo e suas rugas, assim como de seu amado, exalavam também as preocupações
tolas daquela noite, daquela vida.
Dedico este texto aos meus avós maternos, Ana Rosa Campos e José Dias Campos.
Posted by : Welder Campos on | Marcadores: Histórias | 0 Comments
Me diz ai. Como duvidar que Deus exista?
Mesmo uma pessoa não muito crente como eu, depois de ver o céu assim, eu tenho que reconhecer. Além do nosso planeta ser maravilhoso, a uma força maior no universo, fazendo estas maravilhas da natureza.
E eu tenho certeza que tudo dará certo, hoje e sempre!
Mesmo uma pessoa não muito crente como eu, depois de ver o céu assim, eu tenho que reconhecer. Além do nosso planeta ser maravilhoso, a uma força maior no universo, fazendo estas maravilhas da natureza.
E eu tenho certeza que tudo dará certo, hoje e sempre!
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Sobre a facetas do amor e da amizade dentro de um relacionamento.
Amor não é só beijo intenso, abraços apertados,
sorrisos divididos, mãos dadas na sessão de cinema. Amor não é só um
relacionamento sério numa rede social, declarações gritadas para meio mundo,
ouvir não é só corações acelerados, mãos tremendo, borboletas no estômago. Amor
não é só um sentimento bonito, só momentos felizes, só história de novela das
oito.
O amor é tudo isso, mas também é muito mais. Amor é
aguentar o mau humor, é secar as lágrimas, é suportar os silêncios agoniantes.
Amor é espera, é paciência, é entender o tempo do outro. É ajustar seu relógio
para as horas ficarem iguais.
O amor é briga, é ofensa, é o bater a porta e não querer ver nunca mais.
O amor é briga, é ofensa, é o bater a porta e não querer ver nunca mais.
Amor é perdão. É esquecer-se do orgulho, é ser o
primeiro a procurar, é aprender a desculpar e a se desculpar.
Amor é suportar defeitos, é conviver com erros, é
esquecer-se das falhas. Amor é errar muitas vezes sim.
É querer desistir também, mas é um ficar constante,
ainda que de longe. Amor é sonho, é pesadelo, é realidade. É clichê de novela
mesmo.
É solidão de bar.
É frio de baixo do cobertor. Amor também é calor.
Amor é, ainda que no inferno, achar que se vive no paraíso. Amor é
tranquilidade, é reviravolta, é eterna reticência. Amor não se implora, não se
pede, não se mede. Se recebe de braços abertos, sem cobranças. É pular de um
precipício, é arriscar-se sem medo, é abrir mão de seu sorriso para fazer o
outro sorrir.
Amor é incondicional. É idealização, é busca, é encontro, é despedida.
Amor é incondicional. É idealização, é busca, é encontro, é despedida.
E quem foi que disse que no amor não há razão?
Há razão, mas ela não importa. Amor é emoção, é
adrenalina, é imaginação. É pulsação, é desejo, é tesão. Amor é química, é
física, é necessidade de estar longe às vezes, e vontade de estar sempre perto.
Amor se reinventa, muda, desarruma sua vida, mas
não se acaba. Amor é doença, é cura, é morte, é renascença. Amor não conhece
finais, no máximo ponto e vírgula, um convite para uma nova história.
Amor é entregar-se, é perder-se, é achar-se,
é amar-se.
Amor
é tudo isso. É muito mais. É infinito, ainda que não seja eterno. E dura uma
vida inteira, ainda que por meros segundos.
Eu
te amo. E Sempre irei esperar por você.
Texto para M.E.R.N.
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